Neymar e Pato brilharam diante do Equador e asseguraram a primeira colocação à Seleção Brasileira
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
A Seleção Brasileira, enfim, desencantou na Copa América de 2011. Em uma partida com sustos e falha do goleiro Júlio César, a equipe comandada por Mano Menezes contou com o brilho de Alexandre Pato e ótima atuação de Neymar para derrotar na noite desta quarta-feira o Equador pelo placar de 4 a 2, e alcançar a primeira vitória na competição continental. De quebra, o País pentacampeão mundial conquistou a liderança do Grupo B ao final da primeira fase do torneio.
O resultado positivo desta quarta-feira fez o Brasil chegar aos cinco pontos ao final desta etapa de grupos. Com este posto, a Seleção Brasileira enfrentará nas quartas de final da Copa América o Paraguai, da mesma chave do time de Mano Menezes, e que terminou como o segundo melhor terceiro colocado da competição. O duelo será realizado no próximo domingo, às 16h (de Brasília), em La Plata.
O Equador, por outro lado, está eliminado com a derrota para a Seleção Brasileira. O time do técnico Reinaldo Rueda se despede da competição sul-americana com apenas um ponto somado em três jogos.
Brasil começa bem, mas Júlio César falha e permite empate
Com Robinho no lugar de Jadson, o Brasil ganhou em velocidade e perdeu em cadência. Na lateral direita, Maicon deu mais profundidade às jogadas de linha de fundo. E o Brasil começou a prensando o Equador abusando em jogadas pela direita e nas individualidades de Robinho e Neymar.
Logo aos 2min, o santista teve a primeira chance ao arriscar de longe e o goleiro Elizaga espalmar para fora. Foi o primeiro chute certo do atacante em toda a Copa América. Mais ativo que nos jogos anteriores, Neymar estava mais incisivo, apesar de ainda pouco eficiente.
O Brasil mantinha um domínio territorial, mas as chances de gols não correspondiam ao volume de jogo. A insistência pelo lado direito fez Maicon errar os quatro cruzamentos tentados e ouvir tímidos gritos de Cafu na arquibancada. O lateral foi o jogador mais participativo do Brasil no primeiro tempo, com 46 toques.
Quando variou a jogada pela esquerda, o Brasil encontrou o gol aos 28min. André Santos acertou da intermediária a sua primeira tentativa de cruzamento, Pato se antecipou ao zagueiro e testou forte. Gol de camisa nove que valeu uma vibração forte, de encontro com a torcida, como se desabafasse pelas críticas recebidas pela falta de gols.
O Brasil tinha o domínio do jogo e esteve perto de ampliar aos 36min. Em uma jogada trabalhada que começou na esquerda e foi parar na direita, Maicon rolou apara um chute frontal de Robinho. A bola explodiu com violência na trave esquerda de Elizaga.
Como se fosse uma ironia, em seu melhor momento no jogo o Brasil levou um gol em um lance fortuito. Caicedo arriscou da intermediária, um chute sem muita velocidade no meio do gol, e Júlio César deitou para fazer a defesa. A bola passou por baixo de seus braços configurando um frango.
O empate abalou o Brasil. O Equador foi para cima e quase virou ema sequência e chutes a gol. Desta vez, Júlio César foi bem e fez bela ponte para interceptar um chute de Arroyo. O Brasil descia para o vestiário com um resultado perigoso, em que um gol poderia ser fatal.
Neymar desencanta e Pato ratifica senso de artilheiro
A tensão pela igualdade no primeiro tempo acabou abafada antes dos cinco minutos de partida. Logo aos 3min, Paulo Henrique Ganso recebeu passe na entrada da área e desviou de primeira para Neymar. O atacante santista ganhou na velocidade do zagueiro e finalizou firme. Na comemoração, o jogador, um dos mais criticados, desabafou e gritou muito para anotar o tento.
O gol aliviou o time brasileiro, pelo menos por dez minutos. Aos 13min, Caicedo dominou à frente da área brasileira com liberdade e arriscou de fora da área. A bola passou perto da mão esquerda do goleiro Júlio César, que não conseguiu alcançar o chute do atacante equatoriano.
O inesperado gol adversário deixou a equipe brasileira atônita na saída de jogo. No entanto, 4min depois, toda a tensão por conta da igualdade terminou, novamente por conta da combinação entre Neymar e Alexandre Pato. O camisa 11 tabelou com Ganso na intermediária, arrancou e chutou forte para o gol. O goleiro Elizardo rebateu e, na dividida com os zagueiros, o jogador do Milan tocou para as redes.
O alívio pelo terceiro gol melhorou a equipe brasileira em campo. Mais tranquilo por conta da vantagem no marcador, a Seleção se soltou e cresceu na partida. Aos 20min, em contra-ataque rápido puxado por Ganso, Maicon se aproveitou da boa movimentação de Robinho pela direita e, sem marcação, arriscou uma bomba. O goleiro equatoriano, inseguro, espalmou para escanteio.
Com o melhor ritmo apresentado, a Seleção Brasileira chegou ao quarto gol aos 26min. Maicon tabelou com Robinho pela direita e arrancou até a linha de fundo, jogada ignorada pela equipe nacional nos dois primeiros jogos. Perto do limite do campo, o jogador da Inter de Milão cruzou na medida para Neymar tocar e anotar seu segundo gol no jogo.
A boa vantagem no marcador permitiu a Mano Menezes poupar alguns titulares na reta final do jogo. O treinador tirou de campo as jovens estrelas Ganso e Neymar, e colocou Elias, que entrou pela primeira vez na competição, e o são-paulino Lucas. As alterações mantiveram o nível da equipe nacional, que, enfim, venceu e assegurou a classificação às quartas de final da Copa América.
Fonte: Terra
O resultado positivo desta quarta-feira fez o Brasil chegar aos cinco pontos ao final desta etapa de grupos. Com este posto, a Seleção Brasileira enfrentará nas quartas de final da Copa América o Paraguai, da mesma chave do time de Mano Menezes, e que terminou como o segundo melhor terceiro colocado da competição. O duelo será realizado no próximo domingo, às 16h (de Brasília), em La Plata.
O Equador, por outro lado, está eliminado com a derrota para a Seleção Brasileira. O time do técnico Reinaldo Rueda se despede da competição sul-americana com apenas um ponto somado em três jogos.
Brasil começa bem, mas Júlio César falha e permite empate
Com Robinho no lugar de Jadson, o Brasil ganhou em velocidade e perdeu em cadência. Na lateral direita, Maicon deu mais profundidade às jogadas de linha de fundo. E o Brasil começou a prensando o Equador abusando em jogadas pela direita e nas individualidades de Robinho e Neymar.
Logo aos 2min, o santista teve a primeira chance ao arriscar de longe e o goleiro Elizaga espalmar para fora. Foi o primeiro chute certo do atacante em toda a Copa América. Mais ativo que nos jogos anteriores, Neymar estava mais incisivo, apesar de ainda pouco eficiente.
O Brasil mantinha um domínio territorial, mas as chances de gols não correspondiam ao volume de jogo. A insistência pelo lado direito fez Maicon errar os quatro cruzamentos tentados e ouvir tímidos gritos de Cafu na arquibancada. O lateral foi o jogador mais participativo do Brasil no primeiro tempo, com 46 toques.
Quando variou a jogada pela esquerda, o Brasil encontrou o gol aos 28min. André Santos acertou da intermediária a sua primeira tentativa de cruzamento, Pato se antecipou ao zagueiro e testou forte. Gol de camisa nove que valeu uma vibração forte, de encontro com a torcida, como se desabafasse pelas críticas recebidas pela falta de gols.
O Brasil tinha o domínio do jogo e esteve perto de ampliar aos 36min. Em uma jogada trabalhada que começou na esquerda e foi parar na direita, Maicon rolou apara um chute frontal de Robinho. A bola explodiu com violência na trave esquerda de Elizaga.
Como se fosse uma ironia, em seu melhor momento no jogo o Brasil levou um gol em um lance fortuito. Caicedo arriscou da intermediária, um chute sem muita velocidade no meio do gol, e Júlio César deitou para fazer a defesa. A bola passou por baixo de seus braços configurando um frango.
O empate abalou o Brasil. O Equador foi para cima e quase virou ema sequência e chutes a gol. Desta vez, Júlio César foi bem e fez bela ponte para interceptar um chute de Arroyo. O Brasil descia para o vestiário com um resultado perigoso, em que um gol poderia ser fatal.
Neymar desencanta e Pato ratifica senso de artilheiro
A tensão pela igualdade no primeiro tempo acabou abafada antes dos cinco minutos de partida. Logo aos 3min, Paulo Henrique Ganso recebeu passe na entrada da área e desviou de primeira para Neymar. O atacante santista ganhou na velocidade do zagueiro e finalizou firme. Na comemoração, o jogador, um dos mais criticados, desabafou e gritou muito para anotar o tento.
O gol aliviou o time brasileiro, pelo menos por dez minutos. Aos 13min, Caicedo dominou à frente da área brasileira com liberdade e arriscou de fora da área. A bola passou perto da mão esquerda do goleiro Júlio César, que não conseguiu alcançar o chute do atacante equatoriano.
O inesperado gol adversário deixou a equipe brasileira atônita na saída de jogo. No entanto, 4min depois, toda a tensão por conta da igualdade terminou, novamente por conta da combinação entre Neymar e Alexandre Pato. O camisa 11 tabelou com Ganso na intermediária, arrancou e chutou forte para o gol. O goleiro Elizardo rebateu e, na dividida com os zagueiros, o jogador do Milan tocou para as redes.
O alívio pelo terceiro gol melhorou a equipe brasileira em campo. Mais tranquilo por conta da vantagem no marcador, a Seleção se soltou e cresceu na partida. Aos 20min, em contra-ataque rápido puxado por Ganso, Maicon se aproveitou da boa movimentação de Robinho pela direita e, sem marcação, arriscou uma bomba. O goleiro equatoriano, inseguro, espalmou para escanteio.
Com o melhor ritmo apresentado, a Seleção Brasileira chegou ao quarto gol aos 26min. Maicon tabelou com Robinho pela direita e arrancou até a linha de fundo, jogada ignorada pela equipe nacional nos dois primeiros jogos. Perto do limite do campo, o jogador da Inter de Milão cruzou na medida para Neymar tocar e anotar seu segundo gol no jogo.
A boa vantagem no marcador permitiu a Mano Menezes poupar alguns titulares na reta final do jogo. O treinador tirou de campo as jovens estrelas Ganso e Neymar, e colocou Elias, que entrou pela primeira vez na competição, e o são-paulino Lucas. As alterações mantiveram o nível da equipe nacional, que, enfim, venceu e assegurou a classificação às quartas de final da Copa América.
Fonte: Terra
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